Tenho pensado em você, em tudo que passamos; Tenho lembrado quando tudo começou, e como foi que acabou. Só sei de uma coisa: não me arrependo de nada, não queria que passasse pelo que passou, não queria viver um amor que pensava ser verdadeiro, E de repente, eu ser jogada de lado...
Esse tempo todo eu pensava que o amor já tinha acabado por seu pai. Porém como disse uma pessoa bem próxima de mim, o amor era camuflado pelos sentimentos de chateação, sentimentos de abandono, de relação abusiva, de agressões verbalmente e até física que ouso a dizer.
Não foram 18 dias, mas sim 18 anos de uma convivência que aparentemente era saudável. Mas eu não sei como, mas consegui sair fora dessa situação quando vi que podia piorar.
Não consigo entender como uma pessoa pode se transformar de uma tal forma em pouco tempo, como uma mulher pode se iludir com palavras de incentivo, quando na verdade era sempre o desejo de tudo dar errado em nossa vida.
Só sei que muita coisa aconteceu nesse tempo que estou sozinha, estou tentando sobreviver a tantas responsabilidades que tenho, tentando cumprir com meus compromissos com maestria, sem que ninguém possa me criticar, me julgar, me chamar de irresponsável.
Eu não vou baixar a minha cabeça, pelo contrário, porque você filho, mesmo diante de suas limitações e até mesmo do seu sofrimento, estava sempre sorrindo, de bem com a vida, você sempre tentou resistir a milhares de situações horríveis que passou.
Então por que eu vou baixar a minha cabeça? Jamais!
Que a sua luz sempre me ilumine aqui em baixo, que você sinta o meu amor por ti que ainda está vivo e estará até o dia que nos encontrarmos de novo, meu filho.
Ainda bem que você surgiu na minha vida, pois graças a você pude aprender muita coisa, assim como venho aprendendo com sua irmã.
Eu te amor meu amor, meu Branquinho!